Filme Nação Oculta dá seqüência ao Roda Viva na discussão sobre os direitos dos imigrantes

Por Keka Georgino

Quem acompanhou ontem o Roda Viva pela internet (www.radarcultura.com.br/rodaviva) assistiu a duas sabatinas quase simultâneas: enquanto o programa estava no ar, as perguntas a Paulo Vannuchi,  ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos – SEDH, foram feitas por Lilian Witte Fibe e os entrevistadores convidados. Durante os intervalos, quem assumiu o posto foram os internautas – via bate-papo e Twitter, eles enviaram as suas questões à equipe de produção da “cobertura de bastidores”, que aproveitou os breaks do Roda Viva para entrevistar Paulo Vannuchi.

No trecho que segue abaixo, o ministro explica à repórter Lia Rangel as ações do Governo no combate à violação dos direitos humanos dos trabalhadores imigrantes. Ele ressalta que “o Brasil é país de migrantes… Nós somos italianos, árabes, espanhóis, portugueses, alemães, japoneses, e não podemos agora nos fecharmos aos bolivianos, paraguaios e colombianos, que vêm pra cá como os nossos pais, avós, bisavós vieram”.

A questão levantada pelo público também é abordada logo mais, à meia-noite desta terça-feira, no filme Nação Oculta. O documentário de Diego Arraya mostra as condições de vida dos imigrantes bolivianos em São Paulo, destacando aqueles que acabam empregados em oficinas clandestinas de costura e se tornam vítimas do trabalho escravo.

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